22/05/2025 às 15h59 - Atualizado em 02/06/2025 às 14h54

Queda na taxa de desocupação é destaque na conjuntura econômica do DF no 4º trimestre de 2024

A taxa trimestral foi de 14,6% enquanto a taxa de participação da população no mercado de trabalho foi de 65,7% sinaliza

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A taxa trimestral foi de 14,6% enquanto a taxa de participação da população no mercado de trabalho foi de 65,7% sinalizando melhores condições do mercado de trabalho na capital

 

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF Codeplan) lançou nesta quinta-feira (22/05) o Boletim de Conjuntura do Distrito Federal com resultados para a economia local no quarto trimestre de 2024. A 31º edição do boletim destaca a queda da taxa de desocupação da população, sinalizando melhores condições do mercado de trabalho na capital federal.

A análise trimestral dos indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF) revela uma melhora significativa no mercado de trabalho do Distrito Federal. No quarto trimestre de 2024, a taxa de participação na força de trabalho aumentou para 65,7%, enquanto a taxa de desocupação recuou para 14,6%. Ambos os indicadores apresentaram o melhor desempenho desde 2022. Nesse mesmo período, o número de pessoas ocupadas chegou a 1,492 milhão, representando um crescimento de 2,8% em comparação com o terceiro trimestre do ano.

A atividade econômica do Distrito Federal manteve o ritmo de expansão observado em trimestres anteriores. Destaca-se o desempenho do comércio varejista ampliado, que acumulou crescimento de 8,4% em 2024, e do volume de vendas de serviços, com alta de 5,1% no mesmo período. No recorte trimestral, destacam-se os segmentos de tecidos, vestuário e calçados, de eletrodomésticos, e livros e papelaria, refletindo a sazonalidade típica do fim de ano, impulsionada pelas festividades e aumento do consumo.

Completam a análise, a queda da taxa de inadimplência, que alcançou 3,26% em dezembro de 2024, reforçando as condições mais favoráveis de renda e emprego ao longo do ano. Em contrapartida, observou-se uma aceleração da inflação trimestral, pressionada, principalmente, pelo grupo Alimentação e bebidas, com efeitos mais intensos sobre as famílias de menor renda.

Confira o boletim aqui