Governo do Distrito Federal
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22/11/22 às 9h01 - Atualizado em 22/11/22 às 9h02

IPEDF lança Sala de Cooperação Social Digital em parceria com a Fiocruz e Fiotec

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Nesta segunda-feira (21), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília e a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) apresentou a Sala de Cooperação Social Digital, fruto da Rede de Inteligência Cooperativa instituída por meio de convênio firmado entre as instituições e voltada para o monitoramento e avaliação de vulnerabilidades sociais e territoriais relacionadas direta ou indiretamente à Covid-19.

 

O objetivo da Sala de Cooperação Social Digital, desenvolvida na plataforma Ágora da Fiocruz, é compreender as diferentes realidades socioterritoriais do Distrito Federal. Para isso, foi realizado um projeto piloto na região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol, visando a elaboração de estratégias conjuntas com a rede cidadã de cooperação e a população para a promoção de territórios saudáveis e sustentáveis.

 

Na ocasião, estiveram presentes: Jean Lima, diretor-presidente do IPEDF; Wagner Martins, coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília; Priscilleyne Reis, enfermeira epidemiologista da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF); Marileusa Chiarello, decana de Pesquisa e Inovação substituta da Universidade de Brasília (UnB); Ramiro Nóbrega, defensor público do Núcleo de Defesa da Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF); Carol Peres; representante do Programa Estratégico UnB 2030; e Valdeci Silva, integrante da Justiça Comunitária e Rede Sol.

 

No evento, conduzido pela coordenadora de Estudos Territoriais do IPEDF, Cecília Sampaio, além da ferramenta, também foram apresentadas as próximas ações no âmbito do convênio, como a formação de pesquisadores populares. Entre as diversas atividades já realizadas para a criação da Rede de Inteligência Cooperativa com moradores e ativistas que atuam no território da região escolhida, estão as oficinas da Agenda 2030 com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e de cartografia social.

 

Para o coordenador do Colaboratório, Wagner Martins, “este momento é muito importante para a Fiocruz Brasília. É uma parceria bastante produtiva, que avança na perspectiva de trabalhar as vulnerabilidades existentes no DF”. “Durante a pandemia, buscamos um instrumento de acompanhamento das vulnerabilidades no território do Distrito Federal e acredito que obtivemos êxito na construção dessa metodologia”, completou.

 

O diretor-presidente, Jean Lima, destacou que “uma das preocupações do Instituto era ampliar seu escopo de atuação e envolver os gestores públicos, contribuindo para o fortalecimento das metodologias e atendendo às demandas sociais”. Lima ressaltou ainda que “é preciso afirmar a importância da evidência científica como instrumento de política pública, pois não é possível fazer política pública sem dados. O envolvimento da sociedade, dos gestores e das instituições de pesquisa faz com que essas políticas deem certo. Esse projeto é a concretização disso”.

 

Segundo o defensor público Ramiro Nóbrega, “é preciso conhecer o território para transformar a solução do problema de um em uma solução para todos”. Nóbrega afirmou ainda que a iniciativa possibilitará que os órgãos de assistência jurídica tenham um conhecimento integral da situação de uma população para conseguir articular melhor o conjunto de políticas sociais a favor dela. “Esse trabalho é fundamental para que possamos realizar ações articuladas que buscam aprimorar as políticas sociais que atendem essa população”, finalizou.

 

A representante da SES-DF, Priscilleyne Reis, relatou que a secretaria tem muito a ganhar com essa parceria: “teremos grandes resultados para trabalharmos conjuntamente e gostaríamos de nos apropriarmos e conhecer mais da ferramenta e do projeto como um todo, utilizando os dados para elaborarmos políticas que, de fato, atenda o público que precisa”. Para Valdeci Silva, é muito importante trazer a população para conhecer e discutir a própria realidade. “Esperamos alcançar o maior número de pessoas da nossa região para se envolver nesse projeto. Precisamos que o projeto faça acontecer dentro do território”, destaca.

 

Carol Peres colocou o Programa UnB 2030 à disposição e destacou que “se tratando exatamente dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o programa foca na juventude, levando para os jovens essa agenda que precisamos tanto discutir e entender as metas que ela busca alcançar”. Para Marileusa Chiarello, a parceria responde aos desafios presentes: “o levantamento dessas informações favorece a implementação de políticas públicas baseadas na realidade, que buscam mitigar os problemas do seu público alvo”, relata a decana.

 

Assista o lançamento da Sala de Cooperação Social Digital.

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