Governo do Distrito Federal
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5/12/22 às 12h31 - Atualizado em 25/08/23 às 17h04

IPEDF atualiza Índice de Bem-Estar Urbano do Distrito Federal

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Indicador avalia as condições de bem-estar oferecidas aos cidadãos residentes na área urbana da capital federal

 

 

Nesta segunda-feira (05), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) publicou a atualização do Índice de Bem-Estar Urbano para o Distrito Federal (IBEU-DF), divulgado pela primeira vez em 2020. O índice, que é uma adaptação do desenvolvido no âmbito do Observatório das Metrópoles, avalia as condições de bem-estar oferecidas aos cidadãos residentes no território urbano da capital federal.

 

A atualização do índice foi elaborada a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021. Composto por dimensões que abordam aspectos como mobilidade, infraestrutura, serviços coletivos e condições ambientais e habitacionais, o IBEU-DF 2022 inova ao integrar as recentes regiões administrativas (RAs) do DF: Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira.

 

Ao fornecer dados referenciados e localizados sobre aspectos relevantes do território do Distrito Federal, o IBEU-DF se caracteriza como uma importante ferramenta para o planejamento e implementação de políticas públicas adequadas nas cinco dimensões contempladas e outras questões intersetoriais, visando a melhor disponibilidade dos recursos que promovem o bem-estar urbano.

 

Na mensuração do índice, “bem-estar” está vinculado a um conjunto de condições de vida que uma região deve proporcionar às pessoas, incluindo tanto bens e serviços disponibilizados pelo Estado quanto acessados pelo consumo via mercado, considerando que apesar de ser experimentado individualmente, a concepção de bem-estar está centrada nos aspectos coletivos.

 

RESULTADOS – A escala dos índices vai de 0 a 1 e possui cinco classificações que vão desde “muito bom” a “muito ruim”. Lago Sul (0,96), Sudoeste/Octogonal (0,96), Águas Claras (0,95), Plano Piloto (0,95) e Cruzeiro (0,93) possuem os maiores índices de bem-estar urbano do DF, enquanto SCIA/Estrutural (0,37), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,44), Fercal (0,46) e São Sebastião (0,47), os menores.

 

Comparando com o IBEU-DF divulgado em 2020, as maiores variações positivas foram observadas na SCIA/Estrutural (43%), Santa Maria (26%) e Samambaia (24%), com aumento da percepção de bem-estar urbano. As variações negativas foram observadas em São Sebastião (-36%), Brazlândia (-13%) e Park Way (-4%).

 

 

Na dimensão Mobilidade, as RAs com os melhores índices são Sudoeste/Octogonal (1,00), SIA (0,98) e Plano Piloto (0,98). Por outro lado, Brazlândia (0,00), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,31) e Planaltina (0,38) apresentaram as piores classificações.

 

Na dimensão Condições Ambientais, Sudoeste/Octogonal (0,99), Lago Sul (0,95) e Plano Piloto (0,94) lideram positivamente, enquanto SCIA/Estrutural (0,01), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,43) e Itapoã (0,46) figuram negativamente.

 

Na dimensão Condições Habitacionais Urbanas, duas RAs apresentaram bem-estar urbano “muito ruim”: SCIA/Estrutural (0,34) e Sol Nascente/Pôr do Sol (0,45), enquanto nove regiões foram classificadas como “ruim”: São Sebastião, Arniqueira, Varjão, Fercal, Planaltina, Itapoã, SIA, Recanto das Emas e Paranoá. Vale ressaltar que o SIA apresenta baixo percentual de habitações para fins de moradia.

 

Em contrapartida, Lago Norte (0,94), Lago Sul (0,94), Águas Claras (0,93) e Sudoeste/Octogonal (0,93) apresentaram o melhor desempenho na dimensão Condições Habitacionais Urbanas, com bem-estar urbano “muito bom”.

 

Na dimensão Serviços Coletivos Urbanos, Fercal (0,32), São Sebastião (0,39) e SCIA/Estrutural (0,42) são as regiões que figuram na categoria “muito ruim”, enquanto Arniqueira e Vicente Pires estão classificadas como “ruim”. Na outra ponta, Lago Norte (0,88), Sobradinho II (0,86) e Paranoá (0,81) são as RAs presentes na categoria “bom”.

 

Na dimensão Infraestrutura urbana, os melhores índices são os de Águas Claras (1,00), Lago Sul (0,99), Plano Piloto (0,93) e Cruzeiro (0,92), enquanto Fercal (0,13), SCIA/Estrutural (0,23), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,28) e São Sebastião (0,31) apresentam os piores resultados. Uma observação relevante é a de que o bem-estar urbano nesta dimensão foi classificado como “médio” em 13 RAs.

 

Confira aqui o Sumário Executivo do IBEU-DF 2022 e Relatório.

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