Governo do Distrito Federal
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10/11/22 às 15h45 - Atualizado em 10/11/22 às 15h49

Inflação volta a subir no DF, atingindo 0,87% em outubro de 2022

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Inflação volta a subir no DF, atingindo 0,87% em outubro de 2022

Com o aumento, a capital teve a segunda maior média dentre as regiões pesquisadas pelo IBGE

 

Após três meses consecutivos de deflação, a variação de preços do Distrito Federal apresentou alta de 0,87%, ficando 0,06 ponto percentual (p.p) acima da média registrada em junho (81%), conforme indica o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do DF, mensurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O número fez com que a capital tivesse a segunda maior inflação mensal entre as regiões analisadas pelo IBGE, estando 0,28 p.p. acima do IPCA observado no país (0,59%).

 

Entre outubro de 2021 a 2022, os preços na capital apresentaram uma alta de 6,23%. No acumulado do ano, a inflação atinge 4,65%. Rompendo com o ciclo de queda, a variação dos preços do grupo de Transportes atingiu 2,00%, resultando em um incremento de 0,45 p.p. ao IPCA. Entre os subitens que contribuíram para esse desempenho, destaca-se as Passagens aéreas, cuja variação alcançou 37,59%, e o item de Transporte público, que variou 13,3%, ambos acrescentando 0,42 p.p. à inflação do mês.

 

O comportamento de alta também foi percebido no grupo de Saúde e cuidados pessoais, que registrou variações nos preços de 1,54%, contribuindo em 0,21 p.p. no índice geral, sendo os itens de Higiene pessoal e o Plano de saúde os que mais influenciaram para esse comportamento, com variação mensal de 3,45% e 1,88%, respectivamente, acrescentando 0,10 p.p. para inflação cada.

 

Entre os bens e serviços adquiridos pelo consumidor final no DF, os preços no grupo de Comunicação apresentaram uma queda de 0,73% no mês, sendo responsável por retirar 0,04 p.p do índice geral. Entre os subitens do IPCA que apresentaram queda na variação dos preços, destacam-se leites longa vida (-7,28%), Hospedagem (-3,43%), Plano de telefonia móvel (-2,43%) e Gás de botijão (-2,43%), cada um deles reduzindo a inflação entre 0,02 e 0,05 p.p.

 

IPCA por faixa de renda – A variação dos preços foi sentida em diferentes magnitudes para os distintos extratos sociais do Distrito Federal. O IPCA por faixa de renda calculado pelo IPEDF, a partir da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE, aponta que entre os grupos de baixa renda, a variação dos preços no mês de outubro foi de 0,98%. Valores semelhantes forma identificados para as famílias de classe média. Entre o extrato de alta renda a variação dos preços atingiu 1,26%.

 

Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Entre as famílias com renda de um a cinco salários mínimos, a variação dos preços mensurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apontou um aumento da inflação de 0,66% no Distrito Federal, acima da inflação registrada para as famílias de baixa renda no Brasil (0,47%). No comparativo com o resultado observado no mês anterior, a variação dos preços subiu 1 p.p. O INPC na capital federal acumula alta de 3,82% no ano e 5,39%, nos últimos 12 meses, abaixo dos índices de 4,81% e 6,46% registrado no Brasil, em igual período.

 

 

Confira o boletim IPCA-INPC de outubro

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