Governo do Distrito Federal
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30/04/24 às 11h03 - Atualizado em 8/11/24 às 9h36

Desemprego cai no Distrito Federal

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Levantamento aponta +17 mil pessoas empregadas em março

 

Na manhã desta terça-feira (30), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF). De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego em março caiu para 15,5%, e a taxa de participação (pessoas com 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho) subiu para 65,2%.

 

A redução ocorreu como resultado do acréscimo de 17 mil pessoas em postos de trabalho, um aumento de 1,2% em relação ao mês anterior. O comportamento do contingente de ocupados decorreu do crescimento do número de postos de trabalho nos setores de Serviços (9 mil), Comércio e reparação (5 mil) e Construção (3 mil).

 

Na capital, a taxa de desemprego aberto, onde pessoas procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores à pesquisa, passou de 13,6% para 13,5%. Já a taxa de desemprego oculto, que abrange pessoas que procuraram efetivamente trabalho nos 30 dias anteriores ao dia da entrevista, ou nos últimos 12 meses, e que realizam, de forma irregular, algum trabalho remunerado ou não remunerado, foi de 2,0%, uma queda de 0,3 pontos percentuais (p.p.).

 

No comparativo anual, entre março de 2023 e 2024, a taxa de desemprego total reduziu 1,2 p.p., passando de 16,7% para 15,5% da PEA. A taxa de participação também cresceu de 63,0% para 65,2%. O número de desempregados diminuiu devido à ocupação de 87 mil pessoas nesse período. Esse comportamento verificado na ocupação derivou da elevação do número de ocupados nos setores de Serviços e, em menor proporção, no Comércio e reparação e na Indústria de transformação.

 

O mercado de trabalho na Periferia Metropolitana de Brasília

 

Na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), em março, a Taxa de desemprego total foi de 18,6%, resultando em 526 mil pessoas ocupadas da População Economicamente Ativa (PEA), menor que a observada em março de 2023 (22,4%). No último mês, a taxa de participação foi de 66,5%, percentual maior que o de fevereiro (65,8%) e menor que o do mesmo mês do ano anterior (67,3%).

 

Acesse os boletins PED-DF e PED-PMB.

 

Território e inserção produtiva no mês do trabalhador

 

Com a intenção de divulgar informações adicionais sobre a realidade socioeconômica local, ao longo do mês do trabalhador, serão divulgados dados PED caracterizando os quatro Grupos de Regiões Administrativas do Distrito Federal, classificados pelo patamar de renda – alta, média alta, média baixa e baixa. A forma de apresentação escolhida, inicialmente, será de infográficos, que começarão a ser apresentados nesta manhã do dia 30.

 

Apuradas para o biênio 2022-2023, estas informações apontaram que a maioria da População do DF com 14 anos e mais residia em áreas de renda mediana – Grupo 3 (Renda média baixa – 41,1%) e Grupo 3 (Renda média alta – 32,8%). Estes também eram os territórios que concentravam os economicamente ativos, os ocupados e desempregados do Distrito Federal.

 

Porém, quando analisados os indicadores de incidência e de condições de inserção no mercado de trabalho, ficam nítidas as diferenças entre os Grupos, especialmente, àqueles que retratam situações extremas do patamar de renda. No Grupo 1, de renda alta, a participação na estrutura produtiva é mais baixa, o desemprego cai ao nível dos 6,0% da População Economicamente Ativa, o volume de ocupados é substantivo e o rendimento médio do trabalho ficou em R$ 10.980, em média. Já, para o Grupo 4, de renda baixa, as informações apontam que a participação no mercado de trabalho é expressivamente maior, as taxas de desemprego chegam a 20,4%, e embora o volume de ocupados seja igualmente relevante, os rendimentos obtidos pelo trabalho se restringem média de R$ 2.046. Neste estudo também se vi que os 10% ocupados de maiores rendimentos em cada Grupo na polaridade das condições de vida têm experiências muito diversas – No Grupo 1, recebiam em média R$ 30.363, no Grupo 4, R$ 5.877.

 

Texto: Kaszenlem Rocha, Ascom IPEDF

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