Governo do Distrito Federal
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7/11/22 às 17h40 - Atualizado em 10/11/22 às 16h16

Pessoas idosas equivalem a 11,84% da população total do DF

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Em continuidade à série Retratos Sociais DF, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, na manhã desta terça-feira (8), o estudo que apresenta os aspectos demográficos e socioeconômicos, de acesso à tecnologia e a serviços de saúde da população idosa da capital federal.

 

Perfil Sociodemográfico – Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) mostram que entre a penúltima e a última edição (2018 e 2021) houve um envelhecimento populacional no DF de 4,5%, entre as pessoas idosas essa porcentagem foi de 34,5%. Em 2021, o quantitativo destas pessoas equivalia a 11,84% (356.514 mil pessoas) da população total na capital, desse número a distribuição etária é semelhante entre homens (35,1%) e mulheres (32,3%), onde grande parte delas se encontram entre 60 e 64 anos.

 

A proporção da população autodeclarada negra, de acordo com o levantamento, era de 52%. Comparando com os números de 2018, o levantamento mais recente observou uma pequena mudança na proporção da população idosa que se declararam como negras, principalmente entre os homens, que anteriormente era de 51,7%. Para as mulheres, a proporção em 2018 foi de 48,4%.

 

No tópico naturalidade, cerca de 94% dessa população nasceu fora da capital. Desse total, 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste. Se tratando de questões de gênero, 1,9% delas se identificaram como LGBTQIA+, ou seja, como transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros. Percentual menor que o geral do DF (3,8%).

 

No quesito educação, 26,8% das pessoas idosas do DF têm nível superior completo, por outro lado, 24,1% dessas pessoas têm o fundamental incompleto. Já os sem nenhuma instrução representam 12% do grupo. A proporção com nível superior completo varia de 18,3%, no grupo de 85 anos ou mais, a 28,6%, entre as pessoas de 60 a 64 anos.

 

Acesso aos serviços de saúde – No DF, a maioria das pessoas do grupo não possui plano de saúde (56,5%). Considerando o número de 2018, houve um aumento de 4,4 pontos percentuais, uma vez que esse número era 52,1%. Entre mulheres e homens, a diferença percentual foi mínima, 56,3% e 56,9%, respectivamente.

 

Os planos de saúde estão mais presentes entre a maior faixa etária, ou seja, quanto mais idade, maior a proporção de adesão ao serviço. Na faixa de 60 a 64 anos, 39,3%. No grupo etário de 75 a 79 anos, 45,1%. Entre as pessoas com 85 anos, 48,9%.

 

No serviço público de saúde, 49% delas procuraram unidades básicas de atendimento. Os principais motivos para utilização dos sistemas de saúde foram para vacinação (38%); dor ou febre (23%); e continuidade de algum tratamento (12,9%).

 

Acesso à tecnologia – Em 2021, 66% das pessoas idosas do DF acessaram a internet. Dividindo por gênero a proporção foi basicamente a mesma entre homens e mulheres, 67% e 65%, respectivamente. Dos que acessaram a internet, 87% acessaram todos os dias.

 

 

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