“A Fercal surpreende com 55% da população trabalhando na própria RA”, comentou Júlio Miragaya, presidente da CODEPLAN, ao destacar que a região possui minoria que trabalha em órgãos públicos e não depende tanto do Plano Piloto, ao contrário da maioria das cidades já pesquisadas neste ano pela Companhia.
Segundo a PDAD divulgada nesta manhã pela CODEPLAN, a população da Fercal recorre primeiramente a Sobradinho e não ao Plano Piloto para atender suas necessidades básicas.
Aspectos socioeconômicos da RA foram levantados e analisados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), a 17ª região a ter os dados divulgados. Entre os destaques do estudo, registram-se, ainda, o baixo índice de criminalidade, a dependência de Sobradinho em relação a atividades comerciais e utilização de hospitais e postos de saúde.
Segundo a PDAD, apenas 1,41% da população, estimada para este ano em 8.536 habitantes, declarou ter sofrido algum tipo de violência, sendo as maiores ocorrências roubo (43,33%) e furto (30,83%). “É uma cidade pequena, todos se conhecem”, afirmou o administrador da Fercal, Alexandre Silva Yanez, ao comentar os motivos do baixo índice.
O ensino fundamental incompleto é predominante na região, com mais de 46% da população e apenas 1,10% que possui ensino superior, incluindo especialização, mestrado e doutorado. Em relação ao índice de analfabetismo registrado, a economista Iraci Peixoto, da CODEPLAN, afirma que o valor de 3,55% é, na maioria, referente aos idosos.
Alexandre Yanez confirmou, ainda, que a Fercal não possui qualquer tipo de meios para tratamentos e atendimentos ligados à saúde, como hospitais e postos, mas que deverá entregar à comunidade, na próxima semana, uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Confira a pesquisa, na íntegra, aqui.
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